19.12.08
Mudança
16.12.08
É possível que o século XXI me tenha dado cabo do juízo
5.12.08
Banco? Banco é Caixa.
Funcionária: - Senha 66.
Cliente: - Bom dia.
Funcionária: - Bom dia. Faça favor.
Cliente: - Olhe, eu estava em casa sem nada para fazer e, como vi um anúncio na televisão em que gente jovem, bonita e bem-disposta sugeria que uma agência do vosso banco é o melhor sítio para se estar, decidi vir até aqui.
Funcionária: - Ah. Fez muito bem. E em que posso ajudá-lo?
Cliente: - Hmm... deixe cá ver... Já sei! Faça-me um relato da história francesa desde a Idade Média até aos nossos dias. Mas não precisa de ser concisa. De certeza que as trinta e cinco pessoas atrás de mim não se importarão.
Funcionária: - Com certeza. Prefere com contextualização prévia ou sem?
Cliente: - Acho que é melhor com. Gosto sempre de estar a par dos contextos.
Funcionária: - Ora muito bem. O império romano estava prestes a implodir e os francos, bárbaros que habitavam na margem oposta do Reno e apreciavam pães de cacete e águas de cheiro, lançavam olhares de cobiça às províncias da Gália...
3.12.08
If I
(Está dividido em seis partes. As outras estão por lá. Procurem.)
24.11.08
Ora bolas
Muito desiludido. Os exemplares do livro à venda na Fnac do Chiado tinham passado de um monte respeitável para um único exemplar enfiado numa estante na secção de história. "É o sucesso", pensei. "Sou um best-seller em miniatura. Posso começar a sonhar com uma posição de comentador na TVI e conseguirei, finalmente, verificar se a Manuela Moura Guedes tem ou não uma cicatriz hedionda por baixo da franja (isto se conseguir desviar os olhos dos seus lábios de ventosa cortesia da ciência estética)."
Afinal, de repente, surgiu nova pilha igualmente respeitável na mesa de destaques da mesma secção. Não há direito! Estão à espera de quê para lá ir comprá-los? É quase Natal e tudo. Guardem as meias e os pijamas para as prendas do ano que vem.
[/pub]
PS: Em agradecimento aos amigalhaços que já compraram, fica uma opinião imaginária cortada da contracapa. Considerem isto uma espécie de bónus de valor duvidoso.
PS2: Aqui volta a haver cromos na Ciberneta. Segunda Série.
21.11.08
20.11.08
Algum dia teria de ser...
Ora bem. Fala em "artista" e não especifica que tenha de ser um músico ou uma banda. Assim, sendo, escolho os Monty Python.
E as perguntas (seguidas da respectiva resposta):
1) és homem ou mulher? Penis Song (Not the Noel Coward Song)
2) descreve-te: I've Got Two Legs
3) o que as pessoas acham de ti? All Things Dull and Ugly
4) como descreves o teu último relacionamento: Sit on my Face
5) descreve o estado actual da tua relação: It's Christmas in Heaven
6) onde querias estar agora? Finland
7) o que pensas a respeito do amor? Every Sperm is Sacred
8) como é a tua vida? I'm so Worried
9) o que pedirias se pudesses ter só um desejo? The Meaning of Life
10) escreve uma frase sábia: Always Look on the Bright Side of Life
O esférico
14.11.08
Homenagem a Cristina Ferreira, co-apresentadora televisiva...
Cristina Ferreira: - E, nestes saltos todos, já apanhou algum susto?
Pára-quedista Convidado: - O que entende por susto?
CF: - O pára-quedas não abrir.
(pausa embaraçada)
PC: - Não. Mas já aconteceu não abrir o principal e ter de abrir o de emergência.
CF: - E alguma vez o pára-quedas de emergência não abriu?
11.11.08
Abanado e não mexido
7.11.08
5.11.08
29.10.08
Prateleira
27.10.08
O sucessor II
26.10.08
O sucessor
23.10.08
17.10.08
15.10.08
14.10.08
7.10.08
Um Kosovo, duas Ossétias, três Abcásias
29.9.08
26.9.08
Pero que las hay...
24.9.08
Alguém está mesmo a pedir para ser pontapeado para fora do armário...
in TSF
20.9.08
Todos ao circo
Como era necessária uma prova, a edição online do jornal publica hoje uma fotografia de um grupo de indivíduos amontoados contra uma parede coberta de inscrições onde, entre outras coisas, se lê "PCP". Nada prova que a fotografia tenha sido tirada na "Margem Sul de Lisboa" (insistência na idiotia; ver entrada anterior), mas a sigla PCP, provavelmente a inscrição mais popular nas paredes da margem sul, deverá bastar para nos deixar a todos presos pelo terror.
19.9.08
Máfia das favelas
in Correio da Manhã (sim, é leitura diária para quem aprecia humor de qualidade)
Curiosamente, fazendo uma pesquisa no mesmo YouTube onde os meliantes têm o seu hino, não se encontra qualquer vestígio. A não ser que o texto ambíguo se refira ao grupo brasileiro (esse sim com resultados abundantes). E pesquisa pelos mesmos termos ("Primeiro Comando de Portugal") no Google produz onze resultados, todos referências recentes à notícia do Correio da Manhã.
Se o grupo se "agrega na internet", não se percebe onde o fará. Talvez o faça sob outra designação mas, nesse caso, de onde veio o nome "Primeiro Comando de Portugal"? Será que se referem a outro PCP que se instalou na margem sul do Tejo (e não de Lisboa; são os rios que têm margens e não as cidades) há já muitos anos? Esse é sobejamente conhecido e, desde meados da década de 70, não consta que tenha sido problemático.
Não queria afirmar que um dos jornais portugueses mais lidos inventa notícias ou dá credibilidade a rumores fictícios postos a circular sabe-se lá por quem e com que interesses (talvez por grupos de extrema direita interessados em mostrar que a imigração é uma ameaça, aproveitando as notícias recentes de crimes violentos cometidos precisamente por brasileiros; a propósito, alguém se lembra do grupo de jovens africanos que, há uns anos, se noticiou querer declarar a independência da área metropolitana de Lisboa como estado negro?).
Ou melhor. Se calhar era isso mesmo que queria afirmar. Está feito.
18.9.08
Eu também acho que há assuntos mais urgentes do que a crise económica mundial
'Isaura Afonso, 50 anos, proprietária do snack-bar Afonso, em Vila Real de Santo António, não se considera uma heroína, mas teve um acto que, na cidade, é merecedor dos maiores elogios, embora haja quem o apelide de temerário.
"Vi o meu marido em perigo, fui buscar o balde da esfregona, que estava cheio de lixívia e detergente e atirei o líquido à cara do indivíduo que lutava com o meu marido", explica Isaura Afonso, que não parou quando viu o assaltante ficar aflito dos olhos. "Dei-lhe tantas com o balde, que não teve outro remédio senão largar o meu marido e fugir do local, apontando a pistola aos poucos transeuntes que surgiram."
O cúmplice, um indivíduo igualmente jovem, branco e falando português, ao ver a comerciante dirigir-se, furiosa, na sua direcção de balde em punho, optou por tirar meia dúzia de trocos da caixa, no valor de cerca de 30 euros, e fugir igualmente. "Montou numa bicicleta que estava na rua e fugiu rapidamente", explica Isaura Afonso.'
in Correio da Manhã
17.9.08
Retalhos da vida
Já encomendei um molho de cartões de visita. Dizem: "Renato Carreira, cientista social e animador de eventos" (a explicação da parte da animação de eventos fica para outro dia).
16.9.08
É preciso pagar o quê?
Com quantos F(oda-se) se escreve "feminismo"?
12.9.08
Calamidade!!!
Ligação em directo ao local do sinistro. Repórter refere que uma das árvores era de grande porte e muito antiga. Entrevista residente que confirma. A árvore em questão era realmente de grande porte, porque chegava quase ao último piso do edifício em que habita, e muito antiga, porque ali mora há trinta anos e a árvore sempre lá estivera.
Um subcomissário da Polícia Municipal, força da ordem que interrompeu as suas funções habituais de reboque de viaturas e de guarda a tampas de esgoto abertas para atender à catástrofe, prontifica-se a explicar qual o procedimento policial a seguir, mesmo que o ruído de motosserra que se ouve em fundo o deixe adivinhar.
Desenvolvimento em actualizações noticiosas posteriores.
9.9.08
A batata será o único tubérculo que se presta ao fabrico da fécula?
23.8.08
12.8.08
História de Portugal - Director's Cut (outra vez)
Informa-se que o livro que revolucionará o panorama literário português do século XXI (juntamente com a bibliografia completa de Alexandra Solnado, essa genial "cabrita" vidente), já se encontra à venda. Custa 15 euros e 22 cêntimos e poderá ser adquirido neste link sem gastos de envio para Portugal (continental e insular) ou nos sítios do costume (Fnac e afins).
Quem não se sentir inteiramente seguro da compra poderá ler um excerto aqui.
Quem, mesmo assim, não se sentir seguro da compra, poderá ir aqui e descobrir mais pormenores.
Bem-haja quem comprar. Quem não comprar, só vos desejo que a Dulce Pontes se mude para a casa ao lado da vossa e passe o dia todo a ensaiar aqueles guinchos artísticos que tão bem representam o país no estrangeiro.
7.8.08
Aníbal, és um merdas.
in DN
5.8.08
O que lêem as nossas crianças?
31.7.08
Hail to the chief
20.7.08
Pride
17.7.08
História de Portugal - Director's Cut
Todas as questões serão respondidas neste volume em que 60% dos factos foram cuidadosamente verificados pelos métodos científicos mais modernos. A leitura perfeita para quem sempre desejou um conhecimento superficial da História de Portugal, mas nunca se quis dar ao trabalho.
Este livro poderia perfeitamente ser uma História de Portugal. Mas alguém lembrou o autor de que não tem formação para isso... Nem competência. Nem conhecimentos. Nem jeito. Se pormenores sem importância impedem que se faça uma História de Portugal legítima,
faça-se então uma História de Portugal em formato Director’s Cut. Tal como os filmes que os realizadores alteram para mostrar ao público como teriam ficado se lhes tivesse sido dada liberdade total para mostrar as coisas à sua maneira. E também porque fica sempre bem pôr qualquer coisa em inglês na contracapa de um livro. Dá requinte. Dá élan. Corporiza o Zeitgeist. E é quase tão fino como incluir palavras em francês e alemão.
7.7.08
Mais incêndios urbanos, já!
in TSF
4.7.08
30.6.08
28.6.08
Prosa da boa
"Porque será que gosto tanto de azul escuro mas hoje apetece-me vestir uma camisola amarela? Todos sabem que gosto de usar o cabelo no ar, mas hoje porque será que prefiro vê-lo penteado? Não gosto de conduzir. Não me apetece andar a pé. Que faço se não quero gastar dinheiro num taxi nem andar de transportes? Gosto de beijar. Fazer amor. Acreditar que há uma enorme diferença entre fazer sexo e amar, mas porque será que há dias em que apetece mais o sexo que o amor? Gosto de andar na rua de havaianas, mas hoje não me apetece. Fico com os pés sujos."
24.6.08
Shit, piss, fuck, cunt, cocksucker, motherfucker, tits
George Carlin, o homem que desenterrou as sete palavras da língua inglesa capazes de destruir a civilização como a conhecemos. (12/5/1937 - 22/6/2008)
'I know George didn’t believe in heaven or hell. Like death, they were just more comedy premises. And it just makes me even sadder to think that when I reach my own end, whatever tumbling cataclysmic vortex of existence I’m spinning through, in that moment I will still have to think, “Carlin already did it.”'
Jerry Seinfeld
21.6.08
Que belo é o amor
20.6.08
19.6.08
Rescaldo
15.6.08
12.6.08
Manjericos com quadra
10.6.08
9.6.08
Há mar e mar, há ir e voltar... ou não
7.6.08
Pisando os calos a Magalhães
Preferia continuar sem saber quem era.
Comentário especializado
Rapariga eufórica: - O Quaresmaaaaaaaaaaa!
Repórter: - Achas que o Quaresma esteve bem esta noite?
Rapariga: - Ele não jogou, pá.
Que raio aconteceu aqui? (seja o que for, parece ter sido muito divertido)
6.6.08
O Caminho da Felicidade
Esperava que houvesse um divã ou, pelo menos, um sofá corrido em couro envernizado e surpreendeu-se com a cadeira reclinável baratucha e respectivo suporte para os pés. Instalou-se por instrução do doutor e entreteve-se a olhar os diplomas emoldurados na parede enquanto a ficha que preenchera na sala de espera era vista e revista pela frente e pelo verso.
— Então vamos lá — disse o doutor. Era o sinal esperado para começar a desbobinar o seu rosário de chagas. Não sabia bem por onde começar e, continuando sem saber depois de olhar a questão de vários ângulos, decidiu-se a começar pelo princípio.
— O meu problema são os Delfins, senhor doutor.
— Os Delfins?
— Precisamente. A banda. Aquela do Miguel Ângelo. Estavam muito na berra aqui há uns anos. Lembra-se?
— Vagamente. — Não lembrava ou talvez nunca o tivesse sabido. Preferia não admitir porque ficava mal a um doutor não saber coisas por mais remotas que fossem. E até parecia não ser esse o caso. — E de que forma é que o seu problema se relaciona com esses tais Delfins?
— Sonho com eles. Ou melhor. Não sonho realmente com eles. Tenho sonhos normais e variados, os mesmos que toda a gente terá ou assim calculo. O problema é que, de há uns tempos para cá, todos os meus sonhos têm banda sonora dos Delfins. Não estão presentes e não os vejo em parte alguma. É como se alguém pusesse a música a tocar. Será normal?
— Hmm… — era a melhor coisa a dizer para acompanhar um coçar de queixo intrigado. — Fale-me de um desses sonhos.
— É como lhe disse. Não têm nada de especial. Posso contar-lhe o desta noite. Estava numa praia tropical, o que só acontece em sonhos porque a única praia que frequento é a Costa da Caparica, e dividia a toalha com a minha bisavó que morreu tinha eu nove anos de idade. Lembro-me que o céu tinha uma cor vagamente alaranjada, o que era bizarro, mas não inteiramente desagradável. O que estragava tudo, mesmo com a bisavó a perguntar-me porque ainda não me casei e a oferecer-me couratos fritos de sanguessuga de uma salva de prata, era o raio da música sempre a tocar. “Sou Como Um Rio.” Nem sequer batia certo com o cenário. Mas mesmo que fosse “Um Lugar ao Sol” o efeito seria exactamente o mesmo. Até já tenho tido sonhos acompanhados por músicas dos Delfins que nem sequer existem.
— Compreendo — disse o doutor. Não compreendia. — E isto incomoda-o assim tanto?
— Se me incomoda? O doutor ponha-se na minha posição. Imagine-se a ter um sonho erótico. Quem não gosta de os ter, não é verdade? E imagine que as peripécias do sonho eram acompanhadas pelo “Ao Passar Um Navio”. Como diz a letra? “Ao passar um navio, fica o mar sempre igual.” Tem algum jeito?
— É realmente invulgar — considerou o doutor, começando a enfadar-se e desejando despachá-lo o mais depressa possível. — Acontece-lhe há muito?
— Começou numa noite em que estava sem sono e decidi pôr-me a vasculhar em caixotes de quinquilharia que guardo debaixo da cama. Encontrei uma cassete que alguém me gravou certa vez. Uma antiga namorada que acabou por casar com um engenheiro hidráulico com hálito permanente a cebola, mesmo quando não as comia. Disse-lhe que nunca tinha ouvido Delfins e ela achou que não podia ser e que tinha de ouvir porque era bestial. Gravou-me a maldita cassete e nunca a ouvi. Ora, nesta noite, mordeu-me o bicho da nostalgia e fiz-lhe a vontade depois destes anos todos. Pelos bons velhos tempos, vá. A meio da segunda canção (era o Saber a Mar), já dormia. E assim fiquei, muito depois de a cassete chegar ao fim e até ser acordado pelo sol nascente, com dor de costas e um zumbido estranho nos ouvidos. Na noite seguinte, tive o primeiro sonho.
O doutor olhou o relógio. Podia finalmente pô-lo a andar sem melindrar grandemente a deontologia.
— O seu caso é realmente muito interessante. — Não era. — Proponho que hoje fiquemos por aqui. Vou reflectir um pouco e, na próxima sessão, começaremos a discutir possíveis terapias.
Não houve próxima sessão porque percebeu que fora mais uma visita em vão e que também aquele especialista era incapaz de o ajudar. Sentiu-se destroçado no caminho para casa. Restavam-lhe poucas alternativas e nenhuma era agradável. Mas qualquer coisa seria preferível a tamanho sofrimento.
Semanas depois, numa altura em que começava a cheirar a Natal, ligou para um programa televisivo de consultório clínico e expôs o problema. De tal forma espantou o painel, que foi convidado a narrar o seu drama em directo, comovendo milhares de telespectadores. A receita foi repetida noutros programas e tornou-se presença assídua, sobretudo na programação da tarde. Havia mesmo quem o apontasse na rua, dizendo: “Lá vai o tipo que ouve os Trovante em sonhos!”
Seria quase inevitável que as coisas não evoluíssem como evoluíram. Um qualquer espírito iluminado da programação entendeu que seria boa ideia colocá-lo frente a frente com o próprio Miguel Ângelo e em pouco tempo se combinou tal emissão. Não foi tão dramático como a produção ansiara. Não eram realmente os músicos dos Delfins que o afectavam, mas apenas a música que produziam e apenas
R. Carreira, Junho, 2008
3.6.08
Smells like teen spirit
Kurt Cobain's ashes stolen
in Guardian
27.5.08
Poesia de alcova
O teu umbigo, como uma artística taça, cheia de fino licor; teu ventre é um campo de trigo cercado de lírios.
Teus dois seios parecem-se com gémeos de gazela.
Teu pescoço é como uma torre de marfim; teus olhos são dois límpidos poços, em Hesbom, junto à porta de Bate-Rabim. Teu nariz tem a forma airosa duma torre do Líbano, olhando para Damasco.
Como o monte Carmelo é a coroa das montanhas que o rodeiam, assim é a tua cabeça sobre ti; teus cabelos são púrpura! O rei está preso pelas tuas belas tranças.
Como és formosa, como és encantadora, ó delícia de amor!
Tens o porte altivo e elegante de uma palmeira. Teus peitos são como cachos de uvas.
Disse eu assim: Hei-de subir à palmeira,e agarrar-me aos seus ramos. Que os teus seios são como cachos de vide e o hálito da tua respiração como o rescender de maçãs.
Teus beijos dão a mesma alegria que o melhor dos vinhos, suave e doce, fazendo até com que falem os lábios dos que dormem.
Dão-se palavrinhas de incentivo a quem descobrir o autor.
20.5.08
Sexo, futebol e AAAAARGH!
19.5.08
Yeeeehaaaaaa!
'A week ago in a police station shooting range on Baghdad's western outskirts, the American-allied Iraqi militiaman found what one or more GIs had been using for target practice -- a copy of the Quran, Islam's holy book.
Riddled with bullets, the rounds piercing deep into the thick volume, the pages were shredded. Turning the holy book in his hands, the man found two handwritten English words, scrawled in pen. "F*** yeah."'
in CNN16.5.08
Verdade e meia
Mike Birbiglia
15.5.08
Deus é grande e Maomé é provavelmente o Seu profeta
Muito cuidado comigo daqui para a frente.
11.5.08
3.5.08
Escolhi hoje o meu futuro
2.5.08
Poligamia?
in A Bola
1.5.08
Os rifões do Jerónimo
25.4.08
O Captain my Captain! our fearful trip is done,
The ship has weathered every rack, the prize we sought is won,
The port is near, the bells I hear, the people all exulting,
While follow eyes the steady keel, the vessel grim and daring;
But O heart! heart! heart!
O the bleeding drops of red,
Where on the deck my Captain lies,
Fallen cold and dead.
O Captain! my Captain! rise up and hear the bells;
Rise up--for you the flag is flung for you the bugle trills,
For you bouquets and ribboned wreaths for you the shores a-crowding,
For you they call, the swaying mass, their eager faces turning;
Here Captain! dear father!
This arm beneath your head!
It is some dream that on the deck,
You've fallen cold and dead.
Walt Whitman
20.4.08
Sinto-me sujo
Esta nova versão não tem nada disso. Ou talvez tenha, mas apenas como pretexto formal para pôr os retardados do costume a dizer os mesmos disparates inócuos de sempre, enchendo chouriços e permitindo a sucessão dos capítulos. Depois de ver os tais vinte e tal minutos da nova Vila Faia, sinto-me como se tivesse saltado de prancha alta para dentro de uma piscina de merda de porco fermentada (sim, tem de ser de porco e tem de ser fermentada... não tenho tempo para explicar porquê, mas hei-de voltar a esse tema). Obviamente, não me agradou. Mas fi-lo voluntariamente, sem qualquer gosto imediato e sabendo que me revoltaria a posteriori. Não tenho desculpas nem perdão. E não haverá sabonete que me ajude.
19.4.08
Acabou-se o tabu
11.4.08
9.4.08
Jovem deste país...
Tens telemóvel?
E o telemóvel permite fazer vídeos?
Tens uma professora a jeito?
Sim?
Então porque esperas? Pressiona o botão de gravação e vai-te a ela! O sucesso está a uma mera suspensão de distância.
5.4.08
3.4.08
Quem fala assim não é gago
Mais dezenas de milhar, menos dezenas de milhar.
1.4.08
A bombinha de mau cheiro
Somos, cada vez mais e sem inversão possível, um país de anjinhos.
PS: Não sendo mentira de 1 de Abril (e é suficientemente ridículo para o ser), é bonito ler que a Liga quer que o processo se resolva rapidamente para que o castigo seja aplicado ainda esta época. Assim sendo, poder-se-á clamar que foi feita "justiça" e, pela larga vantagem pontual que o clube acusado leva, não se melindram os senhores do costume. Alguém mais maldoso poderia até dizer que o ímpeto justiceiro teve origem precisamente no Estádio do Dragão (designação kitsch que algum infeliz atribuiu ao digníssimo Estádio das Antas).
31.3.08
Provavelmente, a melhor cerveja do mundo
A diferença é que eu não violo a lei ao fazê-lo.
PS-Há não muito tempo, foi também a RTP que transmitiu um documentário inglês sobre José Mourinho, dando-lhe um título em português que, "por acaso", era o slogan da campanha publicitária de um banco, cujo protagonista era um certo e determinado treinador português muito célebre.
28.3.08
Conselho de amigo
Para quem achar que a possibilidade de ver a actriz protagonista do filme é uma compensação pelo imenso sofrimento, recordo que as mamas da Soraia Chaves atingiram actualmente em Portugal o mesmo nível de omnipresença dos Galos de Barcelos.
25.3.08
Catástrofe ecológica
17.3.08
Anda uma pessoa a esforçar-se para instalar um clima de segurança e depois...
De acordo com os dados do Eurostat, o gabinete oficial de estatísticas da União Europeia, no período entre 2004 e 2006 apenas foram assinalados menos homicídios na capital de Malta, país que em 2006 não registou qualquer homicídio, apresentando La Valetta uma média de 0,00.
in TSF
Citius, altius, fortius
15.3.08
Duas coisas muito preocupantes
in Correio da Manhã
O ministro da Agricultura, Jaime Silva, vai assinar na próxima semana um decreto-lei cujo artigo 1.º proíbe “a reprodução ou criação de quaisquer cães potencialmente perigosos” – cães das sete raças consideradas ameaçadoras ou resultantes do cruzamento destas. O mesmo documento proíbe também a importação destes animais e obriga os donos a esterilizá-los no prazo de dois meses após a entrada em vigor do despacho. Em conversa com jornalistas no Ministério da Agricultura, Jaime Silva confirmou ontem que este decreto-lei é “uma medida drástica que não pode ser adiada por mais tempo” e que só será tomada porque “a actual legislação não é cumprida”.
ibidem
14.3.08
7+7=14
10.3.08
O filtro do óleo encaixado na lingueta do diferencial
O primeiro, o meu reencontro com a lendária motorizada Zundapp depois de muitos anos. A última que vi não estava em tão bom estado como esta e tinha os travões substituídos por arames puxados com paus.
O segundo, este dito piedoso que ouvi de passagem a um visitante pouco entusiasta: "É preferível um carro. A ouvir Stevie Wonder com ela a fazer bobó."
7.3.08
6.3.08
4.3.08
3.3.08
Culto
29.2.08
T'arrenego
28.2.08
Ite, tortura est
Torna público ter a Santa Sé depositado, junto do Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas, em 26 de Junho de 2002, o seu instrumento de adesão à Convenção contra a Tortura e Outras Penas ou Tratamentos Cruéis, Desumanos ou Degradantes, adoptada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 17 de Dezembro de 1984.
Diário da República, 15/1/2008
27.2.08
Pim Pam Pum
Ferreira Fernandes, in DN