"José Esteves é um bombista assumido. Há dois anos, numa entrevista, disse que foi ele quem fez a bomba incendiária que atirou abaixo o Cessna e matou Sá Carneiro. Português típico, o Esteves - bazófias. Mas tão típico, tão típico, que, confissão feita, recuou nas consequências: ele fizera a bomba mas entregou-a, sem saber qual o destino. Em todo o caso, bombista e experimentado. Um dia, estava o Esteves preso em Caxias - também por essas coisas explosivas - e o director da cadeia mandou chamá-lo. Testou-o: com que então, era um entendido... Esteves disse que sim. Pediu isto e aquilo, assim como quem faz a sopa de pedra, e o tampo do director foi pelos ares. Bombista, pois. E por que o trago aqui, hoje? Porque, anteontem, José Esteves estava com uma bilha de gás aos pés e acendeu um cigarro. Foi para o hospital. Repito, o nosso maior bombista fumava com a bica do camping gás aberta! São estas coisas, mais do que diz a Sedes, que me fazem pensar que não vamos lá."
Ferreira Fernandes, in DN
1 comentário:
Foda-se! Já nem o Diabo vale aos seus súbditos... está tudo fodido!
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