T'arrenego

Mefistófeles existe. É uma pseudo-celebridade, fez parte de uma boys-band e agora aparece na primeira página da Dica da Semana.

Ite, tortura est

Aviso n.º 3/2008 Ministério dos Negócios Estrangeiros

Torna público ter a Santa Sé depositado, junto do Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas, em 26 de Junho de 2002, o seu instrumento de adesão à Convenção contra a Tortura e Outras Penas ou Tratamentos Cruéis, Desumanos ou Degradantes, adoptada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 17 de Dezembro de 1984.

Diário da República, 15/1/2008

Pim Pam Pum

Ele há histórias fantásticas

"José Esteves é um bombista assumido. Há dois anos, numa entrevista, disse que foi ele quem fez a bomba incendiária que atirou abaixo o Cessna e matou Sá Carneiro. Português típico, o Esteves - bazófias. Mas tão típico, tão típico, que, confissão feita, recuou nas consequências: ele fizera a bomba mas entregou-a, sem saber qual o destino. Em todo o caso, bombista e experimentado. Um dia, estava o Esteves preso em Caxias - também por essas coisas explosivas - e o director da cadeia mandou chamá-lo. Testou-o: com que então, era um entendido... Esteves disse que sim. Pediu isto e aquilo, assim como quem faz a sopa de pedra, e o tampo do director foi pelos ares. Bombista, pois. E por que o trago aqui, hoje? Porque, anteontem, José Esteves estava com uma bilha de gás aos pés e acendeu um cigarro. Foi para o hospital. Repito, o nosso maior bombista fumava com a bica do camping gás aberta! São estas coisas, mais do que diz a Sedes, que me fazem pensar que não vamos lá."

Ferreira Fernandes, in DN

Ricky Gervais e Deus

Onomástica de última hora

Os nomes mais infelizes para crianças do sexo feminino e masculino (respectivamente):

Prostitúcia e Homossexualdo

Informação rastejante

"Na televisão turquemena, uma barata que se passeou descaradamente na mesa do apresentador do principal programa noticioso do país asiático, esteve na origem do despedimento de cerca de 30 jornalistas e técnicos."

in Jornal de Notícias

Kitty says DIE!

Quando o tuning e a paixão pelas armas de fogo se juntam.

Assim ninguém aguenta

Já me tenho queixado da bizarria que assalta com frequência as primeiras páginas dos jornais desportivos, mas há alturas em que é difícil não rir.

Aviso à comunidade internacional

Este blog não reconhece a independência do Kosovo, mas dá um passou-bem à mão na bandeira da república separatista da Abcásia.

Não quero saber das centenas de possibilidades de isto não ser tão bom como espero...

... e só paro de salivar em Maio.

Béu béu

A sanidade mental de uma civilização está em maus lençóis quando, em vez do homem que morde o cão, o cão que morde o homem se torna motivo de assombro e fonte constante de notícia.

Os espanhóis conseguem ter piada. Nós nem por isso.

Vai uma bejeca?

Pensamentos deprimentes

2001, ano da odisseia no espaço, foi há sete anos atrás e, daqui a dois, chegaremos a 2010, ano da continuação.

Lirismo de pacotilha

Aqui no escritório,

Todos almoçamos sempre o mesmo.

Salada de verdura,

Sortido de carnes frias,

Arroz branco.

Gelatina à sobremesa.

Amarela.

Aqui no escritório,

Todos almoçamos o mesmo.

Todos os dias.

Na galeria do centro comercial.

Bebida de escolha livre.

Sumo de laranja ou água mineral.

Sugere o patrão.

Aqui no escritório,

Todos almoçamos o mesmo.

Ou quase.

Um rapaz novo,

Sem saber o que fazia,

Faz questão de escolher outra coisa…

A contragosto do patrão.

Diz que não gosta de salada.

Nem de carnes frias.

Muito menos de arroz branco.

E despreza a gelatina.

Amarela ou não.

Prefere sandes mistas ou folhados de salsicha.

O tratante.

Aqui no escritório,

Todos almoçamos sempre o mesmo.

Na galeria do centro comercial.

Já ninguém come folhados de salsicha.

Quem comia, perturbava o ambiente laboral.

Foi despedido em boa hora.

E com justa causa.

Bocage dos 300

Cede-se citação a quem a estimar

Dance like it hurts. Love like you need money. Work when people are watching.

Scott Adams

...icídios

Em 1908, os republicanos assassinaram o rei. Em 2008, 100 anos passados, a republicana RTP assassinou a oportunidade de fazer ficção televisiva de qualidade com "O Dia do Regicídio", uma mini-série maculada pelos habituais bigodes e barbas postiços comprados nos saldos (do mesmo calibre dos que se vêem em todas as séries de época da casa), pelos erros crassos de casting, pelos diálogos de encher e pelo tradicional "overacting" dos nossos bravos actores. Os primeiros agiram por ambição política. Os segundos porque não sabem fazer melhor.