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Intrigam-me sempre as imagens de requinte na praia. Beldades de corpos perfeitos refasteladas em cadeiras na Riviera beberricando água de coco ou rapagões musculados a emergir das águas azul-turquesa das Caraíbas. Não digo que não existam praias onde isto possa passar-se, mas custa-me acreditar. Sempre que vejo uma das beldades acima referidas num filme ou num cartaz publicitário, aflige-me a mesma questão. Como conseguirá manter a pose enquanto tenta não olhar a tanga pornográfica do quarentão barrigudo da toalha ao lado, esperando o momento inevitável em que será atingida pela bola dos miúdos da excursão familiar e esforçando-se por prever a raça do cão que a salpicará de areia? E alguém conseguirá ser glamouroso enquanto come uma sandes de queijo derretido pelo sol e bebe um sumo de pacote Compal (para desenjoar da água de coco)?
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