Por vezes, a actividade da ASAE parece nortear-se mais por uma ânsia de mostrar serviço do que pela sua missão, que é a simples fiscalização económica. Simples porque, apesar do aparato mediático em torno das suas acções recentes e que parece ser apreciado (ou mesmo desejado), a fiscalização económica não deixa de ser algo de fundamentalmente simples, necessário e que se quereria discreto. De qualquer forma, necessário não será, certamente, que os integrantes das equipas da ASAE andem armados (afinal, a ASAE não é uma força policial ou militar), usem máscaras e se comportem como uma polícia de choque. Mas isso é apenas mais um dos muitos elementos que, nos últimos anos, têm feito de Portugal um país cada vez mais sinistro.
PS-Ao argumento "mas é preciso precaver contra reacções mais exacerbadas dos fiscalizados", responde-se com "e os funcionários das Finanças vão começar a andar com caçadeira"?
PS-Ao argumento "mas é preciso precaver contra reacções mais exacerbadas dos fiscalizados", responde-se com "e os funcionários das Finanças vão começar a andar com caçadeira"?
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