Desafio alguém mais afoito a contar as caras que a RTP emprega na qualidade de "apresentador" apenas no seu primeiro canal. Tentemos ir por partes. Na "Praça da Alegria", temos Jorge Gabriel e Sónia Araújo, acompanhados pela palhaça, pelo pianista, pelos "humoristas convidados" (Guilherme Leite e afins) e pelo padre Borga. No "Portugal no Coração", Malato e duas febras decorativas. Recentemente, descobri uma coisa chamada "Portugal Azul" (era difícil conseguir um nome mais arbitrário, não era?), em que cada edição é apresentada de um ponto diferente do país por Carlos Ribeiro, Serenella Andrade, Isabel Angelino e João Baião. Depois há o "Só Visto!", programa que nos força a recorrer à cábula do site da RTP e cujo único mérito é o título adequado. Se alguém perguntar "que programa é esse?" a única resposta possível será um encolher de ombros embaraçado seguido de "olha... só visto..."
Com: Daniel Oliveira, Helena Coelho, Dália Madruga, Bárbara de Oliveira Pinto, Sérgio Oliveira, Margarida Barreiras e Filipe Gonçalves
Pondo de parte os veteranos consagrados, sabendo-se que alguém com a sorte de ser colocado na espaçosa prateleira da RTP, nunca mais de lá sairá, quem é esta gente? De onde vieram? Quem avaliou as suas competências? Em que moldes se processou a sua contratação? Pormenores como estes diriam respeito apenas à respectiva administração em qualquer outra empresa televisiva, mas, por acaso, esta até é paga com dinheiros públicos e os contribuintes talvez merecessem uma explicação.
A situação da televisão pública em Portugal nunca esteve tão negra. Há alguns anos atrás, reconhecia-se a existência de problemas e discutiam-se soluções, mesmo que não se passasse daí. Agora que as audiências melhoraram, temos a programação do principal canal estatal constituída por uma rubrica autopromocional que se prolonga de manhã à noite, com ocasionais entrevistas a idosos e emigrantes, números musicais de qualidade duvidosa e intervalos para os noticiários, a telenovela brasileira e a fantochada que Catarina Furtado esteja a apresentar na altura com os seus trejeitos de boca "queridinhos" e olhos de "sou um amor de pessoa, mas podes continuar a fantasiar dar-me uma valente queca". De vez em quando, parece que também há uma gala ou outra para celebrar/lembrar/lamentar coisa nenhuma.
E, durante tudo isto, a multidão de caras que surge no ecrã vai esboçando brilhantes sorrisos forçados e repetindo constantemente os mesmos elogios gastos à qualidade da programação e à competência do serviço público prestado. Podem conseguir convencer alguém. Podem até convencer-se a si próprios . Mas nao conseguirão mudar a infeliz realidade
Com: Daniel Oliveira, Helena Coelho, Dália Madruga, Bárbara de Oliveira Pinto, Sérgio Oliveira, Margarida Barreiras e Filipe Gonçalves
Pondo de parte os veteranos consagrados, sabendo-se que alguém com a sorte de ser colocado na espaçosa prateleira da RTP, nunca mais de lá sairá, quem é esta gente? De onde vieram? Quem avaliou as suas competências? Em que moldes se processou a sua contratação? Pormenores como estes diriam respeito apenas à respectiva administração em qualquer outra empresa televisiva, mas, por acaso, esta até é paga com dinheiros públicos e os contribuintes talvez merecessem uma explicação.
A situação da televisão pública em Portugal nunca esteve tão negra. Há alguns anos atrás, reconhecia-se a existência de problemas e discutiam-se soluções, mesmo que não se passasse daí. Agora que as audiências melhoraram, temos a programação do principal canal estatal constituída por uma rubrica autopromocional que se prolonga de manhã à noite, com ocasionais entrevistas a idosos e emigrantes, números musicais de qualidade duvidosa e intervalos para os noticiários, a telenovela brasileira e a fantochada que Catarina Furtado esteja a apresentar na altura com os seus trejeitos de boca "queridinhos" e olhos de "sou um amor de pessoa, mas podes continuar a fantasiar dar-me uma valente queca". De vez em quando, parece que também há uma gala ou outra para celebrar/lembrar/lamentar coisa nenhuma.
E, durante tudo isto, a multidão de caras que surge no ecrã vai esboçando brilhantes sorrisos forçados e repetindo constantemente os mesmos elogios gastos à qualidade da programação e à competência do serviço público prestado. Podem conseguir convencer alguém. Podem até convencer-se a si próprios . Mas nao conseguirão mudar a infeliz realidade
8 comentários:
Já agora o moço podia falar dos rapazes da galp e da pilha de assessores e secretários de estado do governo.
Pois podia. Mas, como esses aparecem menos, posso fazer de conta que não existem. :)
E o Preço Certo com aquela personagem de peso??? Ele sozinho conseguia fazer a própria RTP
Acho que esse é o único programa da RTP que só tem um apresentador.
E que tal dizer qualquer coisa ao sr José Manuel Paquete de Oliveira
Provedor do Telespectador da RTP? :P
http://www.inepcia.com/televisao.html#10
Assim?
Tem ratos
Tem ratos
Tem ratos
Vivem escondidos
Nos nossos sapatos
Tem ratos
Vivem escondidos
Nos nossos sapatos
Roem-nos os dedos
Tem medos
Tem medos
Vivem escondidos
Nos nossos segredos
E no entanto! Nunca vemos os ratos.
A montanha pariu uma grande ninhada de ratos.
Ena. De quem é isso?
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