Versões diferentes para homicídio
Versões contraditórias foram, ontem, apresentadas, no Tribunal de Coimbra, para o homicídio de um jovem em Setembro de 2006. O processo inclui dois arguidos, mas a mãe do homem que faleceu, atingido à facada, garantiu que um deles nem sequer esteve no local do crime. Uma versão desmentida pelo próprio arguido, que diz ter presenciado o crime. A mãe da vítima atribuiu a prática dos factos a dois irmãos, um deles o autor confesso do homicídio.
Segundo a mulher, tudo começou quando descobriu que o seu ex-marido, com quem ainda vivia, mantinha uma relação com outra mulher, mãe de um dos arguidos. Começou por ir pedir-lhe explicações ao local de trabalho. Posteriormente, diz ter-se deslocado, com o filho, a sua casa, no Loreto. A intenção "era ver onde ele", o ex-marido, "estacionava o carro, porque eu tinha dito que o partia todo". Mas viu a outra mulher na rua e confirma ter-lhe chamado "porca suja, vaca e podre". Admitiu que se o filho a não tivesse agarrado "tinha-lhe batido".
A outra mulher fechou-se em casa, com os filhos. Mas, antes, tê-los-á insultado, sendo essa a explicação apresentada pela testemunha para que o seu filho continuasse a bater com um capacete na porta, partindo um vidro. Segundo a sua versão, terá sido nessa altura que abriram a porta e a outra mulher trouxe um cão que "atiçou" mas não mordeu, enquanto o arguido "trazia uma barra de ferro", com que terá tentado agredir o seu filho.
Perante o colectivo, a assistente contou que se conseguiram defender, mas a outra família levou o capacete. Recuperá-lo foi o único motivo que apresentou em julgamento para justificar a permanência no local. Até que, lembrou, surgiu o arguido acompanhado por "outro rapaz, cada um com sua faca". O seu filho saltou para um quintal, mas foi atingido com vários golpes.
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Gostava de ver isto adaptado ao cinema em Hollywood. Com a Angelina Jolie como mãe, a Meryl Streep como vaca podre, o miúdo do Sexto Sentido como filho esfaqueado, Robert De Niro como cão atiçado (mas que não morde) e Samuel L. Jackson como barra de ferro. Vá, façam-me a vontade.
Segundo a mulher, tudo começou quando descobriu que o seu ex-marido, com quem ainda vivia, mantinha uma relação com outra mulher, mãe de um dos arguidos. Começou por ir pedir-lhe explicações ao local de trabalho. Posteriormente, diz ter-se deslocado, com o filho, a sua casa, no Loreto. A intenção "era ver onde ele", o ex-marido, "estacionava o carro, porque eu tinha dito que o partia todo". Mas viu a outra mulher na rua e confirma ter-lhe chamado "porca suja, vaca e podre". Admitiu que se o filho a não tivesse agarrado "tinha-lhe batido".
A outra mulher fechou-se em casa, com os filhos. Mas, antes, tê-los-á insultado, sendo essa a explicação apresentada pela testemunha para que o seu filho continuasse a bater com um capacete na porta, partindo um vidro. Segundo a sua versão, terá sido nessa altura que abriram a porta e a outra mulher trouxe um cão que "atiçou" mas não mordeu, enquanto o arguido "trazia uma barra de ferro", com que terá tentado agredir o seu filho.
Perante o colectivo, a assistente contou que se conseguiram defender, mas a outra família levou o capacete. Recuperá-lo foi o único motivo que apresentou em julgamento para justificar a permanência no local. Até que, lembrou, surgiu o arguido acompanhado por "outro rapaz, cada um com sua faca". O seu filho saltou para um quintal, mas foi atingido com vários golpes.
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Gostava de ver isto adaptado ao cinema em Hollywood. Com a Angelina Jolie como mãe, a Meryl Streep como vaca podre, o miúdo do Sexto Sentido como filho esfaqueado, Robert De Niro como cão atiçado (mas que não morde) e Samuel L. Jackson como barra de ferro. Vá, façam-me a vontade.
4 comentários:
E com o David Lynch a dirigir.
Antes ou depois de ter enlouquecido de vez?
Antes. Antes de ele ter começado a tomar os comprimidos "mágicos" que o Dennis Hopper lhe gerantiu curarem as dores de cabeça.
E que não conseguiram afastar as vozes que o mandam fazer coisas más.
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